quarta-feira, novembro 08, 2006

Ciclo de cinema "As manifestações da arte": "Velvet Goldmine"


O ciclo de cinema "As manifestações da arte" vai ter em cartaz esta quinta-feira o filme "Velvet Goldmine" de Todd Haynes. A película vai ser exibida pelas 22h00 no estaleiro cultural Velha-a-Branca.
Velvet Goldmine é não mais que um registo, um apanhado quase que genuíno, uma referência a uma década de mutação social. É uma estranha forma de contar uma estória dentro da história. Este filme emaranha-se num tropeçar de casos que actualmente constituem factos sem sentido. A efemeridade assaltou o tempo mas doou o arquivo do momento... do auge à decadência, da regra à loucura, do particular ao geral, esta longa metragem comporta o movimento sexual dos anos 70 que em conjunto com a revolução musical (POP) datou um ciclo de excentricidade e irreverência. A importância da imagem e do sucesso, do novo e do diferente… A combinação das drogas, do sexo e da música, as cores, os sonhos, o consumo e a magia fazem deste filme o mais fiel registo de uma geração. Através de um rasgo no preconceito fez passar a inconformidade que adoptou, num ápice, a rápida chegada ao cume do ser. Com uma banda sonora fabulosa e um conjunto de planos coloridos, Velvet Goldmine prende o espectador e faz dele seu vassalo…

posted by Pedro Silva at 21:17 1 comments

quarta-feira, novembro 01, 2006

Regresso dos ciclos de cinema


Os ciclos de cinema organizados pelo GACSUM recomeçam amanhã, dia 2 de Novembro, pelas 22h no estaleiro cultural Velha-a-Branca.
O tema do ciclo deste mês é "As manifestações da arte" e tem como primeiro filme "A sombra do vampiro" de E. Elias Merhige: "Em 1921, F.W. Murnaun (John Malkovich) encontra-se a filmar "Nosferatu". Decidido a fazer o mais autêntico filme jamais visto, decide contratar um vampiro, Max Shreck (Willem Dafoe) para o papel protagonista. Para controlar o insaciável desejo de sangue do monstro, Murnau promete-lhe a vida da estrela do filme, no final das filmagens. Mas Shreck começa a atacar secretamente os restantes membros do elenco que ignoram que estão a trabalhar com um verdadeiro vampiro."

posted by Pedro Silva at 20:06 0 comments

segunda-feira, novembro 28, 2005

Do Quarto Poder na Sétima Arte

"Do quarto poder na Sétima Arte" - este é o nome do novo ciclo do Com'um Cine. Orson Welles e Hitchcock são os nomes escolhidos para um mês de Dezembro mais pequeno. A 8, é "Citizen Kane" quem sobe à tela da Velha. A 15, será "Rear Window" O jornalismo e a sua influência nas sociedades contemporâneas são a chave deste novo ciclo que traz à grande tela duas obras cinematográficas para sempre memoráveis.


8 DE DEZEMBRO
O Mundo a seus pés (Citizen Kane)

EUA, 1941, 119m, Drama
Realizador: Orson Welles
Actores: Orson Welles, Joseph Cotten, Dorothy Comingore, Agnes Moorehead, Ruth Warrick, Everett Sloane, Paul Stewart

Considerado uma obra-prima do cinema, Citizen Kane é baseado na vida do magnata da imprensa William Randolph Hearst, que era dono da maioria das revistas e jornais de sua época, cuja ascenção foi meteórica. Antes de morrer, Charles Foster Kane (para quem é transportada a vida do magnata) , murmura a palavra “rosebud”. A sua morte serve de ponto de partida para um ele.

15 DE DEZEMBRO
Janela Indiscreta (Rear Window)

EUA, 1954, 107m, suspense
Realizador: Alfred Hitchcock
Actores: James Stewart, Grace Kelly, Wendell Corey, Thelma Ritter, Raymond Burr, Judith Evelyn, Ross Bagdasarian, Georgine Darcy, Irene Winston


Em Greenwich Village, Nova York, L.B. Jeffries, um fotógrafo profissional, após sofrer um acidente fica imobilizado, sendo obrigado a permanecer numa cadeira de rodas. Esta situação provoca em Jeffries uma obsessão pela observação da vida privada dos seus vizinhos. Desta observação, surge a suspeita de um assassinato que desencadeará todo o restante enredo.

posted by maria da luz at 15:59 0 comments

sexta-feira, novembro 25, 2005

“Estórias do 20 na História do 21” abalam noites universitárias

Embalado para mais estórias, o público manteve-se fiel e no dia 17 acorreu ao Estaleiro Cultural Velha a Branca , desta vez para desfrutar de uma das mais famosas comédias de Chaplin: “O Grande Ditador”.
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Convidado pelo Com’um cine, Rui Chaby – co-autor enquanto Harry Madox do blogue duelo ao sol - fez uma apresentação da obra cinematográfica do realizador britânico.
Apesar dos primeiros filmes sonoros terem invadido as salas de cinema nos anos 30, Chaplin manteve-se fiel ao mimo e apostou novamente na melodia da imagem ao realizar, em 1936, “Tempos Modernos”. No entanto, o divórcio com o cinema mudo deu-se com uma sátira tecida ao fascismo: “O Grande Ditador”. Este filme foi realizado em 1940 – em plena II Guerra Mundial - e conta com a interpretação de Chaplin nos papeis do ditador Hynkel - um alter-ego de Hitler - e de um barbeiro sósia. Segundo Chaby, a forma como o realizador criticou os acontecimentos da época foi uma arma utilizada contra a guerra. Longe de adivinhar a dimensão do genocídio e das atrocidades cometidas aos judeus, Chaplin, segundo o orador, “dificilmente iria realizar o filme com a mesma carga cómica no pós-guerra”. Muitas são as películas baseadas na II Guerra Mundial, mas – à excepção de “La Vitta è Bella” de Roberto Benigni – poucas retratam esse período histórico através da sátira. Além disso, os protagonistas da estória foram personagens com as quais o público contracenou dia-a-dia e que vieram a marcar a história do século XX, facto que reforça o impacto que o filme teve na altura e a coragem da sua realização.

Ainda com resquícios do humor e da técnica do cinema mudo, o actor brinda o público com uma crítica mordaz ao período nazi. Em pleno cenário de guerra, o mimo da bengala e chapéu transforma-se num combatente que acaba por salvar o inimigo. De regresso a casa, Charlot volta à sua barbearia onde é vítima de perseguições anti-semitas e de uma paixão vizinha que o mantém em combate. Do outro lado da trincheira, Hynkel urra discursos para as massas, trepa pela ambição, enrola-se na luxúria, enrosca-se entre a cobardia e baila com um globo que sonha domar. O pesadelo ameaça torna-se realidade, mas o barbeiro e o ditador acabam por trocar de papéis e no fim é o realizador que rompe a tela e protagoniza o duelo final com os espectadores.

Embalado entre cadeiras e mantas, o público recupera o abalo da história.

Próxima tela: “Appocalipse Now Redux”.
Pintor: Francis Ford Capolla
Inauguração: 1 de Dezembro às 22 horas.
Galeria: Escadaria do Estaleiro Cultural Velha a Branca
Museu: COM'UM CINE

posted by TUM at 12:10 0 comments

“Estórias do 20 na História do 21” embalam noites universitárias

No passado dia 10 de Novembro, o Com’um Cine embarcou para a sua rota com o “Couraçado de Potemkin” do realizador Sergei M. Eisenstein. Mudo e a preto e branco, o filme russo coloriu uma assistência com cerca de 30 pessoas que decoraram a sala do 2º piso da Velha a Branca.

A sessão teve início com uma apresentação guiada por José Manuel Lopes Cordeiro, docente das cadeiras de História do séc. XX e de História Contemporânea de Portugal da Universidade do Minho. O professor abordou o contexto social e político da Rússia em 1905, bem como a marca de Eisenstein na história do cinema mundial. Segundo José Cordeiro, “Couraçado de Potemkin é uma referência do cinema que, em 1958, foi considerado pela Exposição Internacional de Bruxelas como o melhor filme de todos os tempos e de todos os povos". Trata-se de um filme que foi encomendado por Estaline, em 1925, para comemorar o aniversário da revolução russa. Baseado numa revolta de marinheiros ocorrida em 1905, esta obra de Eisenstein foi uma âncora da propaganda soviética, alertando para as injustiças e opressões czaristas e exaltando o poder colectivo das revoltas populares. O filme acaba por se tornar numa obra-prima que conquista a crítica mundial, apesar da censura que foi alvo e das dificuldades de exibição na Europa Ocidental e nos Estados Unidos da América. Com raras apresentações em Portugal, as poucas exibições do filme decorreram em circunstâncias muito especiais e para públicos restritos. O público privilegiado do Com’um Cine pôde contemplar o drama do “Couraçado de Potemkin” durante os 75 minutos.
.
Apesar dos escassos recursos técnicos da época, Eisenstein afoga os espectadores num mar de imagens que espelha injustiça, revolta, heroísmo, drama e revolução. Nas cinco partes, a realização mergulha o público em planos e montagens que afundam a memória da palavra: uma quilha a balouçar liberdade, uma mãe com o peso da morte nos braços, uma escada que rola ira, a esperança que atraca…
corpos que…

.......................................... Imagem…
..................................................... só imagens.

Um puzzle de figuras de estilo que as palavras não conseguem encaixar. Sem diálogos. Sem vozes. A imagem é a protagonista que contracena com a música e com as representações dos actores bem afinadas. “Objectos carregados de almas e almas carregadas de ideias. As imagens são parábolas e símbolos de uma ideologia que se cria e toma forma” é assim que Eisenstein define e coloca em prática o seu conceito de imagem. Foi mais um notável pintor que revolucionou a 7ª arte por querer “fazer imagens que brilhem com um sentido profundo, muito além do que elas mostram, como se o objecto ou facto representado fosse o sinal de um desejo…o sinal no qual o Homem se possa reconhecer, pelo menos quanto às metas que tiver fixado.”

posted by TUM at 10:54 0 comments

quinta-feira, novembro 24, 2005

Até nas Melhores Famílias

1º Ciclo de Cinema LGBT leva a Braga, desde ontem, desvios à heterossexualidade em película. Até ao próximo domingo.


O Estaleiro Cultural Velha-a-Branca, em Braga, acolhe até domingo (dia 27) o ciclo de cinema Até nas Melhores Famílias. O evento começou ontem com o filme As Regras da Atracção, de Roger Avery, é organizado pelo Grupo Ex-Aequo Braga e afirma-se como o Ciclo de Cinema LGBT – leia-se lésbico, gay, bissexual e transgénero –, na sua primeira edição.

Com entrada livre, estão agendados para hoje Que Fiz Eu Para Merecer Isto?, de Pedro Almodóvar, e Antes que Anoiteça, de Julian, Schnabel, You’ll get over It, de Fabrice Cazeneuve, e Longe do Paraíso, de Todd Haynes, para os dias seguintes até domingo, respectivamente. A película que estreou o ciclo volta a ser exibida no seu encerramento.
No início de cada sessão, o relógio marca 22 horas.


[atigo completo]

posted by Hugo Torres at 18:28 0 comments

segunda-feira, novembro 21, 2005

Uma boa e uma má

Uma má : O Com'um cine não conseguiu arranjar um espaço alternativo para a exibição do filme A Queda, previsto para o dia 24 de Novembro. O próximo filme a ser exibido será Appocalipse Now Redux, no dia 1 de Dezembro, quinta-feira,
pelas 22 horas, no "Estaleiro Cultural Velha-a-Branca".

Uma boa: Para além das mantas, a próxima sessão contará com almofadas para quem chegar cheio de vontade de se...aconchegar.

Bons filmes!

posted by TUM at 04:12 0 comments

quinta-feira, novembro 17, 2005

Duas boas.

A primeira boa: Rui Chaby poderá, afinal, estar presente na sessão de logo à noite. O orador fará uma apresentação do filme de Chaplin, pelo que o COM'UM CINE agradece aqui formalmente.
A segunda boa: A sala de exibição passará a ter mantas para quem chegar cheio de vontade de se sentar no chão.

posted by maria da luz at 19:43 0 comments

quarta-feira, novembro 16, 2005

Duas más.

O ciclo Estórias do 20 na História do 21 continua amanhã no Estaleiro Cultural Velha-a-Branca, em Braga, às 22 horas. O filme é O Grande Ditador, de Charles Chaplin, datado de 1940.

No entanto, duas más notícias:

  1. O Com’um Cine não conseguiu um orador para esta exibição, razão pela qual pede desculpas;
  2. O filme A Queda, de Oliver Hirschbiegel, agendado para dia 27 de Novembro não será exibido. O espaço que o Estaleiro Velha-a-Branca nos tem, gentilmente, cedido para o ciclo de cinema estará ocupado – mais uma vez as nossas desculpas.

À parte isto: bons filmes!

posted by Hugo Torres at 14:32 0 comments

terça-feira, novembro 08, 2005

ENTRADA LIVRE

Devido às perguntas insistentes de alguns colegas, sentimo-nos no dever de esclarecer que o visionamento destes filmes é absolutamente LIVRE e GRATUITO.

posted by maria da luz at 18:12 0 comments






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